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domingo, 7 de maio de 2023

A celebração do Domingo de Ramos/ Dominica in Palmes em Lalaua

Saiba a celebração do Domingo de Ramos/ Dominica in Palmes em Lalaua  no ano 2022
A Kênosis de Jesus Cristo e Caminho da Paz para todos

Historicamente a celebração do Domingo de Ramos ou Domingo da Paixão é um dos costumes da Igreja Católica. Sua origem remonta do século VII. De acordo com alguns registos existentes, a festa é conhecida por Páscoa florida “pascha floridum” e na Inglaterra conhecida por “flower Sunday”.

Além destes nomes, a solenidade é também conhecida por “pascha petitum”, o que em tradução livre do latim quer dizer Páscoa dos que pedem. Mais tarde a solenidade do Domingo de Ramos  foi denominada “Dominica indulgentiae”, que quer dizer domingo do perdão. O mesmo domingo já se chamou de “Dominica capilavium”, por se considerar como ato de purificação das impurezas com vista à unção batismal na vigília pascal.

Para os cristãos católicos, trata-se do domingo que “abre a Semana Santa e marca o início da etapa final da Quaresma. 

Os cristão da paróquia de Lalaua celebraram este mistério recordando aquela primeira tradição litúrgica que corresponde à de Jerusalém. No seu fundo está o gesto profético de Jesus que ingressa como Rei da paz, e o Messias que foi aclamado e depois condenado para o cumprimento das profecias.

A celebração desta cerimónia começou com a bênção dos ramos, a procissão, a Missa e, durante a Missa, o relato da Paixão. Os fiéis que participaram da procissão levaram nas mãos ramos de palmas, oliveiras ou outras árvores e entoar cantos adequados. O sacerdote, o padre Deogratias Nyumo e os ministros levavam consigo também ramos.

Em tudo isto, nada foi feito que não reflete alguma memória. Os ramos benzidos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que essa é desvalorizada e espezinhada, e os mesmos são levados para casa. 

A procissão em si  recorda-nos que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim, na eternidade; aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai. 

Enfim, a celebração do Domingo de Ramos em Lalaua nos ensinou que seguir Cristo e fazer auto-renúncia, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo.

Portanto, o fundo da solenidade também quer nos convidar não só a olhar a multidão dos cristãos com seus ramos a circularem nas ruas das nossas vilas, mas também a olhar Jesus como um Rei de paz, humildade e amor. Ele se apresenta à multidão montado em um jumentinho. Lembremos que Zacarias havia anunciado: “Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”

A todos bem haja!

 

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